sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Chamada para o Rocket Long Play 4


Hoje tem mais som de vinil e música alternativa no Rocket Bar, além de sebo. Confira a chamada. 

De olho no movimento: Tiburi, Kataguiri e Lula no palco do teatro nacional

Se a esquerda que defende Lula tinha em Márcia Tiburi um cabo eleitoral, ela não os decepcionou. Não os decepcionou porque a caixa ideológica não os permite se decepcionar. Mas ela não defendeu a democracia que julga estar ameaçada pelos fascistas. No post anterior desse blog, a postura de Benjamin é bem clara: é preciso enfrentar o fascismo no campo cultural. Assim, a batalha será perdida mais facilmente. O povo onde fica nessa?



Tenho medo de escrever sobre questões nacionais aqui neste blog. Não porque não me ache capaz de fazê-lo, mas porque acredito que se eu começar vou ter que continuar, pois mesmo com poucos leitores já me cobram nas poucas reuniões sociais de que participo que escreva com maior regularidade. O trabalho e a falta dele me ocupam muito tempo, e escrever sem remuneração não é exatamente a primeira ideia para quem deveria ganhar a vida com as palavras.
De toda forma, não há como não escrever sobre Lula hoje. O debate se acirra e o teatro nacional comove a todos. Portanto, esse é o momento que faltava para dar continuidade a um olhar mais sistemático sobre a sociedade brasileira contemporânea. Vou tentar sintetizar e ir direto ao ponto que considero crucial na questão social e política que diz respeito ao povo brasileiro hoje em dia.  
Em primeiro lugar é preciso reconhecer que é triste a situação do Lula, que realmente fez muito pelo povo brasileiro e se tornou um dos maiores líderes de nossa história. Sim, ele tem sido perseguido e tem provocado a inveja e a ira de muitos no campo ideológico à direita. E dos ricos empresários e a elite que manda o país. Até se fala em uma conspiração maçônica. É verdade que outros tantos deveriam ser julgados com o mesmo rigor que ele está enfrentando. E, sim, estão tentando e conseguindo colocar ele fora do páreo das próximas eleições presidenciais.
Mas, repetir isso é chover no molhado. Não se ofendam os meus amigos petistas ou ditos “de esquerda”, mas meu pensamento não cabe mais nessa caixa ideológica que nos impede de perceber o mundo a nossa volta. A fenomenologia e a psicanálise têm que ter alguma serventia prática. Pois vejam bem. Seja qual for a  abordagem jurídica que se fizer valer, haverá motivos para punir Lula. O povo sabe disso. O povo não é bobo, como diz aquele bordão. Mas a Globo é mais eficiente em enganar o povo (mesmo os não-bobos podem ser enganados, de vez em quando) do que muitos militantes partidários de esquerda.
O povo não julga o Lula de todo inocente, o povo o julga, em alguma medida, justo. Talvez pelo que ele fez pelo povo. Sempre em alguma medida mais ou menos mensurável, seja de povo, seja de justiça. Assim como podemos falar intersubjetivamente de uma cidadania plena, podemos falar de uma cidania precária, de uma meia cidadania, de uma meia democracia ou de uma meia justiça, que em todo caso é diferente de uma justiça plena. Não é bonito. Mas é o que somos, por enquanto e por assim dizer.  
Mas este mesmo povo também passa a se questionar o quão justo ele pode ter sido uma vez que ajudou proporcionalmente tantos bandidos e ricaços quanto os pobres. Mas cedo ou mais tarde a intersubjetividade, digo, o conhecimento social popular em relação à política aumenta, enquanto que o militante se fecha aos fatos novos por ter um posicionamento de guerrilha ideológica, e esse é o germe da destruição do movimento de esquerda no Brasil e no mundo em todos os tempos. É. Porque sustentar uma mentira, mesmo que ela pareça justa, sempre tem um preço alto.
O povo não é de esquerda. O povo sente, o povo pensa. E a falta de um compromisso ideológico lhe proporciona a abertura, mesmo lenta, que um partidário não tem. Isso é lógico. E o pensamento liberal no Brasil, que sempre foi pouco articulado intelectualmente, pois que a Academia brasileira sempre foi marxista, sim, isso é fato, vem se apropriando das intuições da população. Cada vez mais. Por estarem ainda relativamente fora de uma caixa, acabam por grosseiramente ampliar o espectro de pensamento nacional.
Mas, voltando a Lula. Então, se temos simpatia, empatia e compaixão por Lula, vale a pena ficar preso a esse evento? A Globo e o PT usam esse evento (os processos contra Lula) como um evento de massas, um espetáculo. A mesma técnica usada pelos seus opositores desde sempre: chamar a atenção a um ponto enquanto outros pontos no palco ou fora dele ficam descobertos e outros truques ocorrem. São distrações. Lula sabe que não concorrerá às eleições. Mas está capitalizando tudo o que ocorre com sua perseguição.  Assim como a Globo o faz de seu lado. É como se os dois fizessem parte do mesmo espetáculo. Estão irmanados nisso, numa batalha que em grande medida, apesar de estar travestida na questão da democracia, não nos diz respeito. Nosso poder não muda o cenário. Apenas os dá poucas opções no cenário posto por eles. Enquanto outros tentam correr por fora (aí, está o novo).
Enquanto isso, seu prefeito faz ou deixa de fazer coisas muito mais importantes no seu cotidiano. Enquanto isso, só para dar um exemplo, Simão Jatene exercita o arremedo de espetáculo que ele aprendeu tocando e cantando. Bem que poderia estar na Gobo. Enquanto isso, seus assessores de comunicação discutem a postura de Márcia Tiburi, no Rio Grande do Sul, nas redes sociais.  
No Facebook, esquerdistas e direitistas, coxinhas e petralhas não vão chegar a lugar nenhum. Assim como Márcia Tiburi e Kim Kataguiri, artistas, professores, profissionais liberais, a classe média intelectualizada e mesmo a nova classe média formada nos governos Lula não vão sair de sua zona de conforto. Márcia não vai ficar pra dar palco ao outro que só se esforça para estar no palco para provocar. Cada um defendendo seu próprio capital cultural, como ensina Bourdieu.
Só que nesse embate, se a filósofa escritora, comunicadora das redes sociais, ficou mal em fugir ao debate, mesmo com todos os seus argumentos.  
O quadro digital não vai mudar. Porque a vida dessas pessoas mudou com a dita derrocada da democracia brasileira, mas não mudou radicalmente o suficiente para elas irem para as ruas. No máximo, eu vou ao programa de rádio de um amigo debater comigo mesma, sendo a especialista em todas as teorias políticas que me servem de argumento.
Você acha que se o povo realmente achasse essa uma injustiça fundamental (a condenação de Lula), ele não estaria nas ruas do país todo? Talvez não. Porque o povo sabe que a batalha é cotidiana, em defesa de si próprio e dos seus. Quem está desempregado e tem bocas a alimentar não tem tempo para treta de redes sociais.
Mas, o nosso dilema da comunicação é exatamente fazer entender que é preciso debater, é preciso ir às ruas. É preciso ir ao conselho da escola, é preciso ir ao sindicato e à justiça lutar por direitos, é preciso questionar as prefeituras, os governos estaduais etc. O julgamento do Lula é uma afronta à democracia? Talvez. É uma injustiça? Talvez. Mas ele mesmo disse que o que ele sofre hoje não é nem de longe o que sofre o povo brasileiro. Os mais pobres e injustiçados.
Márcia Tiburi perdeu a oportunidade de efetivamente ajudar a mudar esse quadro mostrando para o povo que é isso que devemos fazer: debater, lutar a qualquer momento, em qualquer lugar, com quem quer que seja. Penso que é isso que uma professora e uma filósofa deveriam dar como contribuição à sociedade hoje em dia. Cada um tem seu papel. No teatro social, alguns fazem, outros fingem fazer. Tiburi mostrou que sua contribuição é de mentirinha. Eu digo, mas eu não faço. A não ser quando eu quero, onde eu quero, com quem eu escolher fazer.
Ora, bolas! Se a democracia realmente está ameaçada, então, não é hora de escolher o campo de batalha ou o adversário, é hora de lutar. Mas, assim como o povo não vai às ruas, Tiburi não fica no estúdio para debater quando Kataguiri. Dou o meu show particular e saio do campo de batalha. Para que debater se eu tenho meu currículo lattes para me defender? Arrogância típica nesse segmento hoje em dia, infelizmente.
Mas, eu queria chegar ao ponto da relação entre  Lula e o povo. Se Lula é legal com os pobres e está sendo injustiçado, por que o pobre deve deixar Lula de lado? Em primeiro lugar porque Lula já deu sua contribuição. Ele jamais fará um governo tão bom porque o Brasil não é mais o mesmo de seu governo. O preço das commodities já não é mais o mesmo, como bem vem dizendo em sua pré-campanha o Ciro Gomes.
Ah, você dirá que sou partidário de Ciro como poderia ser de Lula. Um interessado no tema. Como todos. Mas, não! Ciro não posa de herói, ainda que sua trajetória futura possa vir a lhe contradizer, como normalmente ocorre. Ciro, porém, avisa com antecedência: a democracia não se fortalece por um passe de mágica. O que fortalece a democracia é participação cidadã.  Por isso é tão importante o papel de cada político popularmente influente. Cada filósofo influente, cada professor, cada jornalista.
Não para defender a si mesmo, seu próprio capital cultural, mas para defender a democracia. Esse tal estado democrático de direito que os queridos do campo dito progressista tanto querem defender. Não apoio intolerância nem intransigência de nenhum lado. Não me faço porta voz de ninguém a não ser de mim mesmo. Mas eu daria uma sugestão ao povo e gostaria de me fazer ouvir.

Eu diria: eduque-se, exercite seu trabalho, sua ética, seus afetos (e isso quer dizer gozar, mas quer dizer se irritar também) e vá procurar organizar a sua rua, sua escola, seu trabalho, seu condomínio, seu bairro, sua cidade. Só assim, começando de baixo e não esperando milagres de seres humanos tão falhos como cada um de nós, a gente vai poder mudar alguma coisa nessa republiqueta. Mas fique de olho nos candidatos e em todo o movimento. 

Veja como o jornal O Povo, do Ceará expôs as fragilidades de Tiburi que se apressou em ensaiar uma defesa na revista Cult onde escreve. Leia aqui a matéria de O Povo.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Walter Benjamin e a politização da arte


Entrevista que fiz com Detlev Schöttker, realizada em 2013 no PPGCOM e nunca antes publicada.

Detlev Schöttker esteve na UFPA a convite do PPGCOM


Detlev Schöttker é professor da Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, e um dos mais reconhecidos pesquisadores da obra de Walter Benjamin. Entre seus livros publicados estão “Walter Benjamin: Werke und Nachlaß Kritische Gesamtausgabe” e “Walter Benjamin das kunstwerk im zeitalter seiner technischen reproduzierbarkeit”. Este último título foi publicado parcialmente no Brasil em 2012, pela Contraponto, como “Comentários sobre Benjamin e A Obra de Arte na Era de Sua Reprodutibilidade Técnica”, lançado em um volume composto com o texto original de Benjamin e outros ensaios.
Em maio de 2013, Schöttker foi convidado pelo Programa de Pós-Graduação Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM) da UFPA, então sob a direção da professora Maria Ataíde Malcher, a ministrar uma conferência aberta e um curso aos alunos do Programa. Fui um dos 20 alunos que tiveram a sorte de conviver com Schöttker durante uma semana, período em que ele lecionou como se tivesse na sala de aula de um curso preparatório ao vestibular: encenando, fazendo jogos bem humorados e ajudando a desfazer todo o mistério que os professores de graduação haviam nos feito crer que existia na obra de Benjamin.
Fosse pedindo aos alunos que encenassem uma peça teatral ou fosse articulando frases em inglês e português, ele repassava conhecimentos sobre a formação aurática e sobre a performance dos artistas e seu impacto na recepção da obra. Ele também falou sobre detalhes a cerca do conteúdo e da publicação de uma dos mais famosos ensaios de um dos maiores autores do século XX. Tudo auxiliado por dois intérpretes, sendo um deles o professor Gunter Karl Pressler, alemão que mora há mais de 15 anos no Brasil.
Foi o Prof. Pressler que me auxiliou na entrevista que realizei ao final do curso e que reproduzo abaixo. Concedida em abril de 2013, com auxílio de transcrição de Vivian Carvalho, que, junto comigo, dividia a representação discente no Programa à época. Não sei exatamente porque esse material não foi publicado antes. De toda forma, agora ele está disponível. E chega em momento importante, onde realmente as pessoas passam não só a criar expetativas como a questionar a postura do artista para além de sua obra.

Os comentários de seu livro, que está sendo lançado agora no Brasil, demonstram que a percepção/observação da arte na era de sua reprodução não era uma novidade à época de Walter Benjamin, outras pessoas pensaram e escreveram a respeito. Em sua opinião por que o texto de Benjamin ganhou mais notoriedade e mais perenidade que outros?
Benjamin é o primeiro teórico que realmente deu uma seriedade de pesquisa à questão estética da reprodução da arte. Ele coloca essa questão no conjunto das questões filosóficas sobre a arte. A estética anterior a Benjamin não se dedicou a questões técnicas ou tecnológicas da arte. Então, se queremos, na atualidade, compreender a arte, nós precisamos assumir a responsabilidade de refletir sobre a reprodutibilidade, as questões técnicas da arte.

A representação pública de Benjamin sugere uma personalidade melancólica. O Sr. acredita que Walter Benjamin colaborou, de alguma forma, consciente ou inconscientemente, para a construção de um aura “mítica” para o próprio trabalho dele?
Se Benjamin tivesse sido sempre uma pessoa melancólica, deprimida, ele não teria trabalhado tão produtivamente. Então, ele não pode ter sido triste a vida inteira. Benjamin estava interessado na melancolia de outros grandes artistas, não tinha uma reflexão somente da sua própria melancolia. Mas, a recepção interpretou o que ele pesquisou e destacou como se fosse um atributo dele mesmo.  

Mas o Sr. acredita que Benjamin teve, em algum momento, a percepção de que o próprio trabalho seria visto, na posteridade, dessa forma melancólica?
Benjamin tinha a consciência de que o mundo se interessava mais pelo melancólico do que pelo alegre. Naturalmente, ele não rejeitou essa imagem e também se adaptou a ela. Ele pensou que seria visto assim, futuramente.

Benjamin é visto como um dos principais teóricos do século XX. Em sua opinião, nós podemos compreender o mundo contemporâneo a partir da obra do Benjamin? Por quê?
Benjamin não conseguiu prever exatamente o mundo digital, esse mundo não faz parte da percepção dele. Benjamin pensou bastante sobre a construção eletrotécnica do mundo e com essa reflexão teórica ele encaminhou ideias para esse mundo atual, para esse mundo digital. Então, a partir de Benjamin, você pode pensar e continuar desenvolvendo uma reflexão sobre o mundo atual.

Benjamin aponta a “politização da arte” como uma alternativa prática e revolucionaria à “estetização da política”. Acredito que essa não é uma posição muito bem vista pelos teóricos da arte. O Sr. acredita que hoje é possível politizar a arte?
Durante os movimentos das guerras isso foi uma questão importante, a politização da arte. A redescoberta de Benjamin foi uma redescoberta política, entretanto os enfoques mudaram para a questão da percepção e da reflexão teórica da arte. Quer dizer, a questão política ficou em segundo ou terceiro lugar, mas não desapareceu totalmente. Eu acredito que a questão política da arte vai voltar.

É possível, então, politizar a arte contemporânea?
Podemos ver que a oposição, as forças políticas contra a globalização, já usam, novamente, atividades artísticas para colocar as questões políticas no ar. Então, a politização da arte dessa forma está presente nos movimentos políticos e não na Academia.

Gostaria que o Sr. explicasse, por ser uma questão recorrente, por que Benjamin não pode ser associado à Escola de Frankfurt. A que devemos essa afirmação? Quais os conceitos e as orientações que distanciam Benjamin de Adorno e Horkheimer?

Benjamin se interessava bastante por questões metafísicas, enquanto a Escola de Frankfurt estava mais preocupada com questões econômicas, empíricas. Benjamin era muito ligado aos fenômenos espirituais, imateriais e não simplesmente às questões que estão diante de nós, as questões do capitalismo visível. Isso é um fator que o distancia da Escola de Frankfurt, é uma diferença fundamental entre ele e os outros membros da escola de Frankfurt. 

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Rocket Long Play 2, agora com microfone aberto


     A exposição para venda de livros e discos de vinil fez sucesso na primeira edição do Rocket Long Play. O público gostou e teve um improviso que acertei meio em cima da hora com o Jacob Franco, dono da casa. Uma canja com voz e violão e alguns clássicos do rock e da música popular. Ficou tão legal o formato que vai ter de novo essa semana. Vai ser na sexta-feira agora, dia 12. 
   Além da minha canja vou disponibilizar o banquinho e o violão para quem quiser aparecer e se juntar a nós. O som continua com a pancada no vinil ao comando do próprio Jacob, do parça Moriel Prado e de Denys Prime. Com direito a cerveja litrão ao preço de R$ 8,  tá valendo muito. 

SERVIÇO:
Festa Rocket Long Play 2
Dia 12 de janeiro de 2018 – Sexta-feira.
O bar abre às 20h e as audições no vinil começam às 22h.
Endereço: Rua Boaventura da Silva 1300, altos. (Entre 14 de Março e Alcindo Cacela)
Entrada Franca.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Rocket Long Play promove audições em vinil

Vou expor meu acervo de vinis e livros (para venda) na festa que vai rolar amanhã no Rocket Bar, apareçam para ouvir e trocar ideias

O Rocket Bar promove uma salada eclética e saborosa neste sábado ao som do mais puro vinil. É a festa Rocket Long Play, que vai contar com a discotecagem de bolachões dos DJ’s Moriel Prado, Jakob Franco e Paulo Israel, misturando punk com folk, jazz com blues e bolero, guitarrada e carimbo com transh metal e rockabilly.
De acordo com Franco, gerente da casa, além de DJ, a intenção é promover a cultura do vinil, tentar resgatar o hábito de reunir os amigos e trocar ideias e informações a respeito do formato analógico. “A gente curte as informações que tem as bolachas em seus belos encartes e capas”, explica.
Portanto, não é só para ouvir o som, que também é muito importante, mas para também fazer um point de encontro e de audições. “Sempre com alguns convidados, colecionadores e simpatizantes dessa arte”, complementa.
Para quem quiser também adquirir vinis, o sebo Lidos Lidos Discos Ouvidos, do jornalista e compositor Nicobates, vai estar na área com seu acervo que inlui MPB, música paraense, pop e rock nacional e internacional. “A oportunidade de adquirir peças raras também é excelente, porque o acervo do Nicobates está sempre renovado. Eu compro sempre dele”, dis Moriel Prado.

SERVIÇO:
Festa Rocket Long Play
Dia 06 de janeiro de 2018 – Sábado.
O bar abre às 20h e as audições no vinil começam às 22h.
Endereço: Rua Boaventura da Silva 1300, altos. (Entre 14 de Março e Alcindo Cacela)
Entrada Franca.