Palestro
amanhã, às 14h, no Centur sobre o boom do carimbó dos anos 1970, por meio de análise
das capas de vinil. Haverá também venda e troca de vinis e shows com Pinduca e
Afonso Cappelo.
Feira do Vinil hoje n o Centur. Evento dever periódico e pode se repetir em novembro |
Hoje inaugurou a primeira Feira do
Vinil do Fonoteca Satyro de Melo, no Centur. A minha primeira feira também como
expositor. A ideia foi do Flavio Lacerda, 42, que, segundo ele, vende vinis
desde o primeiro disco que comprou, o LP de estreia da banda B-52’s. “Vendi o
primeiro para comprar o segundo e não parei mais”, conta.
A ideia foi endossada pela diretora
da Fonoteca, Ruth Selma dos Santos. Os aficcionados por vinis adoram também
pois há mais de 2.600 discos a disposição. Aarão Carajás, médico de 33 anos,
paraense, que atualmente mora em Recife (PE), deu sorte de estar na cidade
durante a Feira. “Em Recife não tem um evento assim em um lugar com era
condicionado e gente que entende de música para a gente trocar ideia”,
ressaltou.
Junto com a troca e venda de vinis,
haverá palestras sobre conservação, discotecagem e até uma palestra sobre a
história social do carimbó, contada por meio das capas dos LP’s lançado na
década de 1970, quando ocorreu o boom do carimbó gravado em acetato.
A palestra é baseada em um dos
capítulos da minha dissertação de mestrado, “A Cena Fantasma, um olhar sobre a
experiência da música massiva da Amazônia”, defendida em 2014 no PPGCOM/UFPA,
sob a orientação do Prof. Fabio Fonseca de Castro. A palestra será amanhã, dia
27 de junho, no auditório da Fonoteca, no terceiro andar do Centur, a partir
das 14h. Depois, ainda haverá apresentações musicais com Pinduca e Afonso
Cappelo.