segunda-feira, 26 de junho de 2017

Palestra sobre história do carimbó massificado na Feira do Vinil

Palestro amanhã, às 14h, no Centur sobre o boom do carimbó dos anos 1970, por meio de análise das capas de vinil. Haverá também venda e troca de vinis e shows com Pinduca e Afonso Cappelo.

Feira do Vinil hoje n o Centur. Evento dever periódico e pode se repetir em novembro


Hoje inaugurou a primeira Feira do Vinil do Fonoteca Satyro de Melo, no Centur. A minha primeira feira também como expositor. A ideia foi do Flavio Lacerda, 42, que, segundo ele, vende vinis desde o primeiro disco que comprou, o LP de estreia da banda B-52’s. “Vendi o primeiro para comprar o segundo e não parei mais”, conta.

A ideia foi endossada pela diretora da Fonoteca, Ruth Selma dos Santos. Os aficcionados por vinis adoram também pois há mais de 2.600 discos a disposição. Aarão Carajás, médico de 33 anos, paraense, que atualmente mora em Recife (PE), deu sorte de estar na cidade durante a Feira. “Em Recife não tem um evento assim em um lugar com era condicionado e gente que entende de música para a gente trocar ideia”, ressaltou.

Junto com a troca e venda de vinis, haverá palestras sobre conservação, discotecagem e até uma palestra sobre a história social do carimbó, contada por meio das capas dos LP’s lançado na década de 1970, quando ocorreu o boom do carimbó gravado em acetato.


A palestra é baseada em um dos capítulos da minha dissertação de mestrado, “A Cena Fantasma, um olhar sobre a experiência da música massiva da Amazônia”, defendida em 2014 no PPGCOM/UFPA, sob a orientação do Prof. Fabio Fonseca de Castro. A palestra será amanhã, dia 27 de junho, no auditório da Fonoteca, no terceiro andar do Centur, a partir das 14h. Depois, ainda haverá apresentações musicais com Pinduca e Afonso Cappelo. 

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